domingo, 19 de abril de 2009

Reportagem TVI - Vergonha do Caso Casa Pia


















PJ confirma pressões no Processo casa PIA (Correio da Manhã)

Investigação: Inquérito conclui que Artur Pereira pressionou inspectores
PJ confirma pressões no processo Casa Pia
A Polícia Judiciária (PJ) arquivou o processo disciplinar instaurado contra os inspectores do processo Casa Pia e concluiu que Rosa Mota e Dias André tiveram razão quando acusaram o ex-director nacional adjunto da PJ, Artur Pereira, de interferir na investigação para proteger Carlos Cruz.


'É forçoso admitir ser indicador da existência de uma pressão exercida sobre a equipa da PJ destacada para a investigação do processo Casa Pia desfavorável ao normal desenvolvimento da investigação a postura assumida por Artur Pereira', lê-se num inquérito interno, concluído no passado dia 30 de Março, ao qual o CM teve acesso.

A Unidade Disciplinar e de Inspecção (UDI) da PJ vai mais longe e, além de arquivar o processo contra os investigadores, considera o comportamento de Rosa Mota e de Dias André, arguidos no inquérito disciplinar, como 'demonstrativos de mérito'. 'Em conclusão são estes factos demonstrativos de méritos e não de quaisquer indícios da prática de quaisquer infracções passíveis de censura disciplinar', concluiu a UDI, que acaba a censurar o denunciante e a elogiar os denunciados.

Ouvidos como testemunhas no julgamento do processo Casa Pia, Rosa Mota e Dias André acusaram Artur Pereira de interferir na investigação para proteger Cruz e o ex-director avançou com o processo-crime de difamação e uma participação disciplinar, ambos arquivados.

ACUSAÇÕES

'Na altura de se proceder à detenção do arguido Carlos Cruz, o dr. Artur Pereira manifestou-se veementemente contra e tentou que eu tivesse alguma actuação que, de qualquer forma, demovesse o Ministério Público da sua decisão'

'Artur Pereira sempre manifestou uma grande preocupação cada vez que o nome do senhor Carlos Cruz era mencionado por uma testemunha'

Rosa Mota, Inspectora

'Era nítido e notório porque ele pedia cópias de tudo o que estava relacionado com o sr. Carlos Cruz'

Dias André, Inspector

'Existem indícios nos autos no sentido de que os factos relatados ocorreram e que as considerações tecidas se baseiam em factos, traduzidos em dificuldades várias ocorridas ao longo da investigação'

Inquérito da PJ




terça-feira, 7 de abril de 2009

A Humanidade também deve progredir moralmente.


A aproximação da eleições vai enervando os seus representantes-agentes. Mostra desígnios e fraquezas que permaneciam ocultos.
Cada "homo politicus", ou artista na política, rivaliza com todos os outros na demonstração das suas capacidades.

Neste vasto terreno, alguns preparam-se para semear mais erros e equívocos.O desempenho de suas técnicas de convencimento e organização põe algumas questões prévias; uma delas é o perfil que devem ter, ou seja, como deverão ser.

A esta luz é de esperar que o nível da própria acção política tem a ver com a evolução cultural dos grupos em que exercem, reflecte muitas vezes, o subconsciente daqueles que andam ao sabor das circunstâncias. De cara lavada à pressa, não passam de caricaturas sociabilizadas, estandartizadas, entregues à confusão - quando não à inversão de valores.

Em todo este panorama dramático surgem, de vez em quando, elementos discordizamntes com vocação espiritual. Entendem que nada justifica o silêncio quando se assiste à exemplificação de defeitos e à exibição de vícios. São uns quantos idealistas que se erguem e dizem, redondamente, que a Humanidade também deve progredir moralmente.

A burocracia, os poderes centrais ou locais e cumplicidades diversas surgem então contra eles. Esperam, assim, neutralizá-los e garantir a conformidade, legítima ou ilegítima, aos seres apressadamente civilizados e passivamente conformados. Contudo, proliferam, prosseguem. O que se passa é que, para eles, dizer a verdade é uma vocação que não se pode iludir.


Devemos surgir como elemento reflexivo para que não nos tornemos incapacitados em sentido intelectual, espiritual e moral.


Fernão Júnior, Cronista deste Reino

















segunda-feira, 6 de abril de 2009




Foi criada uma Causa no Facebook, para ajudar as crianças desfavorecidas, Vamos ajudar, vamos a uma só voz dar a mão Às crianças desfavorecidas e distribuir sorrisos e vermos um sorriso em seus rostos:




"Vamos distribuir Smiles? Olá a todos, Venho desta forma apresentar o Projecto que nasceu de uma ideia minha no Natal do ano passado e que felizmente deu os seus frutos. Foi organizada uma festa numa discoteca da capital, com o intuito de angariar fundos para ajudar crianças de associações carenciadas, uma em específico ( www.meninosdeoiro.org ) mas com a intenção de se expandir a outras que possam conhecer. Para este projecto apenas são necessários alguns pequenos contributos, tais como, auxiliar com aquilo que até já deve estar em casa a ocupar espaço, na arrecadação com mofo, na garagem a apanhar pó, ou seja, roupas (para várias faixas etárias) e brinquedos. Em termos monetários agradeço que contactem a associação, para que possam vir a usufruir posteriormente em termos fiscais do vosso contributo. Em breve espero organizar novos eventos e para isso agradeço a vossa colaboração, desde locais para os mesmos, assim como divulgarem esta iniciativa. Vamos distribuir Smiles? Um bem haja para todos!!! Mónica Marques"

http://apps.facebook.com/causes/250898/42205929?m=6d54c0aa




quarta-feira, 1 de abril de 2009

Abuso de Crianças

"Sem filosofia de vida é possível que surjam sentimentos que nos façam acreditar que a vida é destituída de significado. Sobretudo quando contemplamos uma certa desordem na sociedade e nos questionamos se a vida fará sentido.

A filosofia de vida inicia forma quando educamos as emoções e nos cultivamos: as reflexões profundas sobre o que vemos, pensamos, conversamos, estruturam um lastro que nos alicerça à vida.

À medida que a capacidade afectiva se desenvolve descobrimos o amor ao mundo e observamos que, com afeição e cuidados, alguns dos que connosco se cruzaram e que cresceram sem esses esteios se vão modificando, paulatinamente, embora com inevitáveis avanços e recuos, por vezes desesperantes.

Então percebemos que o coração com a razão e muita ponderação consegue superar o estrito interesse pessoal, abrindo portas a necessidades humanas com valores inestimáveis, como é o caso do tema de abusos sexuais.

Pretende-se alertar sobre os abusos sexuais, nomeadamente para os pais, cuidadores, educadores e todos aqueles que defendem a condição da criança.
Mas não só:
procura ajudá-los a entender o fenómeno e a agir/reagir de um modo construtivo;
considera que falar-se sobre abusadores sexuais é por um lado evidenciar que eles existem, que estão na sociedade, e por outro despertar a consciência social que, a par da intervenção da Justiça, alguns são pessoas que aceitam auxílio, terapêutico, embora de eficácia incerta.

Infelizmente os abusos sexuais de crianças acontecem à escala mundial.Estiveram sempre presentes em toda a história da humanidade, e em todas as classes sociais
Em vários estudos é consensual que os abusos sexuais ocorrem onde existe uma relação de poder, em que estão presentes e se confrontam actores/forças com pesos/poderes desiguais de conhecimento, autoridade, experiência, maturidade, recursos e estratégias.
O poder é uma força que alguém tem e que exerce visando alcançar objectivos previamente definidos. No caso dos abusos sexuais é validado pela autoridade de quem o detém e decide – a do abusador sexual.
A gravidade dos abusos sexuais depende fundamentalmente do grau de conhecimento e intimidade, dos papéis de autoridade e de responsabilidade de protecção do abusador em relação à vítima, dos laços afectivos que os unem, do grau de violência, física ou não, utilizada ou ameaçada e de suas consequências.
Um dos objectivos de falar de “Abusos Sexuais” é desmistificar as crenças instauradas na sociedade e substituí-las por conhecimento mais preciso. Esse conhecimento irá permitir um melhor saber sobre o abuso sexual de crianças e também a melhor maneira de protegê-las.
Pretendemos alertar que não é só em outros países que os abusos acontecem.
Entre nós no ano de 2006 foram denunciados 996 casos tipificando o crime de abusos sexuais de crianças, expresso no artigo 171º do Código Penal.
Cá como lá muitas situações de abusos sexuais (aparentemente a maioria) acontecem dentro do seio familiar – 92 situações de abusos (10%) entre pais e filhos, 80 situações entre padrasto e enteado, 39 situações entre outros familiares, 34 situações entre tio e sobrinho, 24 casos entre avós e netos.
Pelas relações familiares podemos verificar que houveram 269 casos de abusos sexuais, enquanto nas relações de conhecimento se verificaram 93 situações : 26 entre vizinhos, 17 entre companheiros/namorados, 10 entre colegas e 3 entre amigos, perfazendo o total de 149.
O local da ocorrência dos abusos foi em 373 das situações o da residência das vítimas.
Se acrescentarmos os casos de crimes contra a liberdade sexual e contra a autodeterminção sexual os números aumentam substancialmente, perfazendo a totalidade de 1798 crimes (incluindo os tipificados no abuso sexual de crianças).
De facto, perante os dados apresentados são meros estereótipos considerar que só em instituições, lares de acolhimento, famílias destruturadas, etc., os abusos ocorrem. É habitualmente um mito. Os abusos ocorrem em todas as classes sociais e a grande maioria não chegam ao conhecimento da Justiça, pelo medo, vergonha, culpabilidade que esses mesmos estereótipos mantêm.
Pretendemos também alertar para o facto de não haver perfil de abusadores sexuais : os abusadores sexuais estão entre nós, são cidadãos aparentemente vulgares, cumpridores das suas obrigações, bons pais de família, bons colegas, bons cidadãos e abusadores sexuais. Porquê?
Como a melhor forma de procurar interferir com esta situação é a prevenção, deixamos vários conselhos úteis de como tratar este tema com as crianças.
Embora o abuso sexual de crianças seja um tema que nos provoque receio e revolta, a sua não discussão dá ao abusador maior poder de abusar.

Se todos nos mantivermos no silêncio sobre a sexualidade e sobre o abuso sexual de menores isso dá azo a que seja o abusador a educá-las.

Ana Caetano"





"O Grito"

Apelo

Precisamos de t-shirts para serem estampadas com uma frase alusiva ao evento "Não à Pedofilia", Obrigada


We need t-shirts to be printed with a phrase referring to the event "No to Pedophilia", thank you